2/10/2006

PARABÉNS PT

10/02/2006 - Ipsos: Lula venceria dois turnos das eleições
Pesquisa do Instituto Ipsos revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria as eleições de outubro nos dois turnos. Se a eleição acontecesse hoje e o candidato do PSDB fosse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o presidente ganharia a disputa com uma diferença de 20 pontos percentuais. Se o adversário tucano fosse o prefeito de São Paulo, José Serra, a vitória de Lula teria vantagem de quatro pontos percentuais. As informações foram publicadas no jornal Valor Econômico desta sexta-feira.A pesquisa Ipsos, que não foi registrada, mostra a recuperação da popularidade de Lula pelo segundo mês consecutivo. Segundo o Valor Econômico, a melhora da imagem de Lula foi mais acentuada em janeiro do que em dezembro, o que indica uma recuperação contínua da popularidade do presidente.De acordo com o jornal, os indicadores de consumo e de confiança do consumidor cresceram em janeiro, bem como os de percepção referentes ao poder de compra. "A avaliação da área social do governo também melhorou. É justamente o desempenho tanto dos indicadores sociais quanto econômicos que assessores e políticos ligados a Lula atribuem a recuperação neste início de ano", afirma o Valor Econômico.O jornal destacou ainda "a fixação do salário mínimo com o maior poder de compra dos últimos 40 anos", "a recente liberação de um pacote generoso de subsídios para a compra da casa própria" e "a correção da tabela do Imposto de Renda" como medidas que acentuam a popularidade do presidente. "A notícia dando conta de que o Bolsa Família está diminuindo a desigualdade social também é apontada pelos petistas como um dos fatores que estão contribuindo para melhorar a imagem de Lula", afirma o jornal.Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), a pesquisa eleitoral "é a radiografia do momento". "Eu já não tinha dúvida de que Lula ganharia as eleições, e as pesquisas têm demonstrado que o governo está no rumo certo. Há um crescendo na popularidade do presidente. Várias pesquisas indicam que o presidente está em crescimento. Tenho viajado com o presidente a assentamentos e vejo que programas como o Pronaf e o Estatuto da Pequena e Média Empresa repercutem na sociedade", afirmou.O deputado Nilson Mourão (PT-AC) disse que as pesquisas "refletem o reconhecimento que o povo brasileiro vem manifestando". "O conjunto de medidas que foram tomadas nos últimos tempos expressam essa realidade. Quero destacar o programa de recuperação das estradas, o Fundeb, o salário mínimo, o avanço do número de beneficiários do Bolsa Família e o amplo programa de habitação popular", afirmou.Segundo o deputado Carlito Merss (PT-SC), a pesquisa demonstra que a sociedade brasileira reconhece o esforço do governo federal e do PT em combater os casos de corrupção. "É a demonstração cabal de que o povo não é bobo: o povo sabe que houve problemas, mas reconhece que sua vida está melhorando a cada dia. A questão do caixa dois foi um equívoco de alguns, que já foram punidos. O partido é maior do que isso", afirmou
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PT, 26 ANOS


Da parte ao todo, 26 anos de uma história de lutas e conquistas
Por Henrique Fontana, deputado federal (PT-RS) e líder do PT na Câmara

O todo nos mostra uma história de 26 anos de luta pela liberdade, pela democracia, pela justiça social, pela ética na política. A parte revela denúncias que envolveram alguns dirigentes do PT, o que nos encheu de dor e indignação. O todo é um caminho construído por mais de 800 mil filiados, milhões de simpatizantes e lutadores sociais, que dedicaram e dedicam a vida para mudar o Brasil, desde as pequenas lutas cotidianas no bairro, na cidade, no campo, no sindicato, até a conquista de governos. A parte não os vê, não os escuta e talvez nem os reconheça, ansiosa em transformar o julgamento parcial em total, criminalizando o PT e a esquerda, e poder declarar o fim de algo que na verdade nunca lhe foi aceitável.
O todo, infelizmente, denuncia essa triste herança secular de corrupção e de apropriação do Estado por grupos privados de interesses, sejam financeiros, econômicos ou políticos. A parte não reconhece a história, se satisfaz com o palco do espetáculo midiático momentâneo, dos julgamentos instantâneos, das simplificações políticas, do denuncismo, de um verdadeiro fast food da política partidária nacional.
O todo revela um país em que, desde a volta da democracia, seu Estado e a sociedade civil vêm amadurecendo politicamente, aperfeiçoando suas instituições democráticas e o controle público sobre os órgãos estatais, reforçado pelos movimentos sociais e sindicais, e que agora, diante da crise, deseja a investigação profunda e a punição dos verdadeiramente culpados, mas também quer mudanças estruturais, como a reforma política. A parte não tem compromisso com o futuro, nem responsabilidade com as instituições democráticas, está embriagada pelo oportunismo eleitoral e os dividendos que poderá angariar com o aprofundamento da crise. O todo faz o balanço dos avanços do governo Lula e também reconhece criticamente seus limites. A parte ataca apenas o que lhe interessa e trata tudo mais como resto sem importância.
Se ao ver a parte vivemos momentos de muitas dúvidas, ao ver o todo não temos dúvidas sobre a história e os ideais que nos trouxeram até aqui. A dura realidade que vivemos em 2005 - a esquerda brasileira, os simpatizantes e militantes petistas, lutadores sociais – nos desafia a agir sobre o nosso próprio tempo, mas revela também, neste momento, o quanto a esquerda e o Partido dos Trabalhadores são necessários, não só como força militante, mas como referência histórica, programática, civilizatória e transformadora. Desejamos, queremos e iremos lutar muito para continuar governando o Brasil junto com o Presidente Lula.
Há os que desejam decretar o fim tanto do PT quanto do governo Lula, e gostariam mesmo é de interditar a esquerda. Nós já fizemos a nossa escolha, afinal, estamos aqui, vivos - militantes, construtores partidários, lutadores sociais - debatendo, pensando, elaborando e tentando traçar caminhos de retomada, reconstrução, mudança, mas, principalmente, lutando pela afirmação de um referencial político e histórico fundado no socialismo democrático e popular. Não somos os que decretaram o fim do PT e de 26 anos de uma história de lutas - contra a ditadura, o imperialismo, o capitalismo, a opressão - e de conquistas importantes para os trabalhadores, os movimentos sociais, sindicais, as minorias e os excluídos. Não somos tampouco alheios ou acríticos aos erros, incapazes de realizar uma reflexão teórica ou programática; porém, ao mesmo tempo não fechamos os olhos para a série de conquistas e mudanças realizadas pelo nosso governo, que estão mudando a cara do Brasil.
Este espírito crítico, esta vontade militante, esta consciência político-histórica de classe, é a mesma vontade expressa nos mais de 300 mil companheiros e companheiras que foram às urnas, no momento mais difícil da nossa história, para participar das eleições internas do PT a fim de dizer à direção e à sociedade brasileira: estamos aqui, onde sempre estivemos, ao lado da luta dos trabalhadores, queremos mudanças, reconhecemos os limites e os avanços, erros e acertos, mas não abrimos mão da luta e da nossa história.
Soubemos separar a parte do todo e ao mesmo tempo reafirmar o sentido da nossa história. Parabéns a todos nós e ao PT nestes 26 anos de existência, marcados por sonhos, lutas, derrotas e vitórias, mas sobretudo por uma militância que soube construir uma nova história para o Brasil.
MAIS MOTIVOS PARA REELEGER LULA

Balanço – 36 meses de governo – Parte 3


As ações do Governo Federal nestes três últimos anos ajudaram o Brasil a consolidar a imagem do País num novo patamar no cenário internacional. As missões empresariais no exterior contribuíram para aumentar as vendas de produtos brasileiros. No campo da Defesa, as Forças Armadas têm participado de iniciativas de apoio ao desenvolvimento econômico e social. Além disso, o Brasil tem combatido a corrupção, promovido a transparência na gestão pública e incentivado a relação de diálogo com a sociedade. Confira abaixo um resumo das principais realizações do Governo Federal nesses 36 meses:
Relações Exteriores
O Brasil teve participação fundamental na criação do chamado G-20 (grupo de países em desenvolvimento), que hoje é reconhecido como legítimo interlocutor do mundo em desenvolvimento junto aos fóruns internacionais. O País sediou a I Cúpula da Comunidade Sul-Americana de Nações. As missões empresariais, organizadas junto as presidenciais, contribuíram para um acréscimo de 50% nas vendas de produtos brasileiros aos países em desenvolvimento.
Haiti Hoje
O Brasil chefia a Missão de Paz da ONU no Haiti. Um conjunto de ações de cooperação técnica nos coloca como um dos principais parceiros daquele país, onde estão sendo criadas as condições para a realização de eleições democráticas e a volta da normalidade institucional à população haitiana.
Defesa
Parceria entre os ministérios da Defesa, da Saúde e da Educação incentivou profissionais da área de Saúde a prestarem o Serviço Militar na Amazônia, facilitando a implementação de programas de educação continuada à distância e a participação em pesquisas científicas. O projeto Rondon teve suas atividades retomadas, após 14 anos de paralisação. Somente no ano passado foram realizadas três operações, envolvendo 700 universitários, em 40 municípios. Também foram reativadas linhas do Correio Aéreo Nacional (CAN), no Acre e o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi concluído em julho de 2005.
Segurança Pública
A atuação da Polícia Federal foi reforçada, com a contratação de mais três mil homens; um aumento de 33% no efetivo. O orçamento também foi reforçado, com investimentos de R$ 590 milhões. A Polícia Rodoviária Federal contou com reforço de 2,2 mil novos servidores. Com as medidas, a PF aumentou significativamente suas operações, passando de 20, no início de 2003, para 193, ao final de 2005. Já a campanha do desarmamento reduziu em 8% as mortes por arma de fogo no País.
Combate à corrupção
Nos últimos três anos, foram fiscalizados 981 municípios e foi iniciada auditoria especial para avaliar a gestão de suprimento de bens e serviços. Também foi criado um setor destinado ao combate à lavagem de dinheiro e a Polícia Federal intensificou suas ações contra fraudes na Previdência Social. Somente em 2005, foram descobertas irregularidades em 6.016 benefícios, o que gerou uma economia de R$ 3,65 milhões aos cofres públicos.
Gestão do Estado
O governo adotou o pregão eletrônico no Programa de Compras Governamentais, o que gerou uma economia de 30% nas aquisições do setor público. Foram contratados mais mil funcionários para o Sistema Único de Saúde (SUS) e foram publicadas 25 leis alterando diversas das 35 carreiras existentes no serviço público.
Relação com a sociedade
O governo adotou, como método, o diálogo responsável e qualificado com todos os segmentos da sociedade civil. Buscando a construção de consensos, de forma democrática, foram promovidos 1.178 encontros, reuniões ou atividades com entidades e personalidades. Foi instalado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, onde trabalhadores, empresários, movimentos sociais e personalidades discutem as questões relativas ao desenvolvimento brasileiro. Foram criados, ampliados ou reestruturados 15 conselhos e realizadas mais de 23 grandes conferências, nos quais se discutiram questões como políticas para mulheres, negros, pesca, adolescentes, saúde, arranjos produtivos locais, reforma agrária, entre outras.

2/08/2006

Para FHC, "Dimasduto" é tentativa de provar que "é tudo igual"


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda-feira que o chamado "Dimasduto" é uma tentativa de "provar que é tudo igual".

"Eu acho que isso é uma tentativa de provar que é tudo igual. E tem que chamar o Dimas para depor", disse ele, quando questionado sobre a chamada "lista de Furnas", um rol de doações a alguns dos principais políticos do país entre os quais tucanos como o prefeito José Serra e o governador Geraldo Alckmin. A suposta lista seria assinada por Dimas Toledo, um ex-diretor da empresa Furnas.

"A partir de um certo momento não se pode ter conivência com qualquer tipo de corrupção. Tem que passar tudo a limpo, mas também não se pode dizer que está todo mundo errado", acrescentou.

FHC foi sabatinado por jornalistas no programa de entrevistas "Roda Viva", da TV Cultura. A segunda parte da entrevista de FHC foi fortemente concentrada na sucessão presidencial e no impasse tucano entre Serra e Alckmin para a presidência da República.

Ele se recusou a dizer qual sua preferência pelos dois candidatos, dizendo que não faria "o jogo do adversário": escolher um dos dois antes de haver um consenso dentro do PSDB.

FHC admitiu, no entanto, que existe uma ansiedade dentro do partido pela definição do nome que vai disputar as eleições. FHC salientou, no entanto, que existe a incógnita do PMDB, sobre o qual restam dúvidas se vai lançar ou candidato ou não, e quem será ele. "O PMDB ainda não sabe se vai ter candidato. E o PMDB é uma variável importante no Brasil. Ele tem uma presença muito ampla no país", disse ele.

O ex-presidente voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando afirmou que poderia haver uma convergência entre o PT e o PSDB desde o início do novo governo.

"Sinceramente, quando eu fiz a transição, eu tinha a expectativa de que o presidente Lula tivesse a grandeza de chamar o diálogo nacional. Porque hoje nós temos dois partidos se digladiando quando teriam pontos de convergência. Eu não quero criticar os aliados do PT, mas por que o PT foi se aliar com quem ele se aliou, se ele tinha o nosso voto?".

EPAMINONDAS NETO
LULA SOBE NAS PESQUISAS, SERRA CAI , OPOSIÇÃO SE DESESPERA.

Estava assistindo ontem o Jornal das Dez na Globo News, é para assinantes NET, quando o jornalista Merval Pereira, em uma conversa calorosa com os outros jornalista, disse que uma pesquisa que deve sair por esses dias , acho eu que é a do IBOPE, mostra que Lula já passou Serra, que Serra está em queda, e que se ficar confirmada a pesquisa, Serra nem deva sair a candidato para evitar o desgaste de mais uma derrota. É ou não é uma excelente noticia, por isso o desespero do boca mole do FHC e toda a oposição. Vamos aguardar para conferir e comemorar.

2/07/2006

MOTIVOS É QUE NÃO FALTAM PARA VOTAR LULA.


07/02/2006 - Crédito para habitação deve gerar 700 mil empregos
Os investimentos de R$ 18,7 bilhões em habitação, parte de um pacote de medidas para o setor anunciado hoje (7) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, permitirão a construção de 350 mil moradias e a geração de 700 mil empregos diretos.
A expectativa é do presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Safady Simão. Seu cálculo leva em consideração a hipótese de que 80% dos recursos sejam investidos na construção de novos imóveis.
"Isso pode vir a contribuir na renda, no emprego, no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e, o mais importante, aquilo que o presidente disse, na redução do déficit habitacional", afirmou Simão.

07/02/2006 - Governo destina R$ 1 bi para urbanização de favelas
Durante o anúncio do pacote de medidas para facilitar a aquisição da casa própria e reduzir impostos de materiais de construção, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, destacou o aumento dos recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.
O orçamento vai passar de R$ 110 milhões para R$ 1 bilhão, e os recursos serão focalizados em projetos de urbanização de favelas com palafitas.


07/02/2006 - Indústria automotiva tem recorde de produção e exportação
A indústria automotiva teve o melhor janeiro da história em termos de produção e exportação, superando recordes anteriores registrados em 2005.
As vendas para o mercado interno só perderam para janeiro de 97. A produção no mês passado atingiu 198 mil veículos e foi 20% superior à de janeiro de 2005. As exportações alcançaram US$ 633 milhões, com alta de 16,8% na comparação com janeiro do ano anterior.

07/02/2006 - Convênio estimula indústria naval brasileira
O primeiro passo para colocar em prática o Programa de Capacitação Tecnológica para Apoio a Industria Naval Brasileiro foi dado hoje (7) com a assinatura de convênio da ordem de R$ 32 milhões pelo Ministério de Ciência Tecnologia, a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), vinculada ao ministério, a Petrobras, a Transpetro, subsidiária da estatal brasileira, e nove instituições de pesquisa do país, a maioria ligada a universidades públicas.De acordo com o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, o acordo permitirá o desenvolvimento de tecnologia para aumentar a competitividade da indústria naval.

07/02/2006 - Produção agrícola deve crescer 12% em 2006, prevê IBGE
A safra agrícola brasileira deve crescer 12,12% este ano, em relação a 2005. A expectativa é que produção chegue a 126,083 milhões de toneladas. Os dados são da primeira estimativa de 2006 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgada hoje (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)."Esperamos para este ano uma recuperação dos níveis de produtividade de cereais, leguminosas e oleaginosas, que foram bastante afetadas no ano passado pela seca ou pelo excesso de chuvas no Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, principais pólos produtores", avaliou o gerente do estudo, Neuton Alves Rocha. Segundo ele, produtos como feijão, soja e milho devem registrar aumento na produção. O café deve registrar o maior crescimento, podendo chegar a 2,5 milhões de toneladas, o equivalente a 42 milhões de sacas.

2/06/2006

VEJAM PORQUE LULA VAI SE REELEGER

06/02/2006 - 15h01
Massa salarial da indústria cresce dois anos sucessivos, para 8,10% em 2005


BRASÍLIA - As horas trabalhadas na produção da indústria nacional em 2005 tiveram um crescimento de 4,54% na comparação com o ano anterior, informou há pouco a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar de positivo, o número foi inferior ao avanço de 5,89% acusado em 2004.Em dezembro, em termos dessazonalizados, houve expansão de 0,10% na comparação com o mês anterior. Sem contar o ajuste sazonal, viu-se queda de 3,72%. De acordo com a CNI, o indicador que reflete a produção industrial apresentou queda desde o terceiro trimestre de 2005. Naquele período, houve um recuo de 0,21% sobre o segundo trimestre. Já no quarto trimestre, a queda foi de 0,19% sobre os três meses antecedentes. Sobre dezembro de 2004, as horas trabalhadas na indústria nacional tiveram uma evolução de 1,35%. O total de pessoal ocupado na indústria do país subiu 4,18% no ano, sobre 2004. O resultado superou o visto no ano anterior, quando a alta havia sido de 3,5%. Em dezembro de 2005, em termos dessazonalizados, houve uma expansão de 0,02%. Sem descontar influências sazonais, o pessoal empregado baixou 0,81% ante novembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 1,04%. O total de salários líquidos reais pagos pelo setor fabril em 2005 exibiu acréscimo de 8,10% ante 2004, quando a expansão observada foi de 9,02%. Em dezembro, a massa salarial cresceu 0,59% em comparação a novembro, considerando o ajuste sazonal. Sem levar o ajuste em conta, houve avanço de 0,62%. Na relação com dezembro de 2004, a CNI observou alta de 5,54%.
Emprego industrial tem crescimento recorde de 4,18% em 2005, diz CNI
ANA PAULA RIBEIROda Folha Online, em BrasíliaO emprego no setor industrial apresentou crescimento recorde em 2005, de 4,18%, contra 3,49% em 2004. O índice foi divulgado nesta segunda-feira no boletim Indicadores Industriais da CNI (Confederação Nacional da Indústria).O documento destaca que o crescimento no emprego no ano passado se deu com mais força no primeiro semestre. "O fato de o número de empregados da indústria ter se expandido significativamente entre 2004 e o início de 2005 fez com que os indicadores de emprego no ano passado, especialmente no primeiro semestre, apresentassem crescimento extraordinário", diz o boletim.Apesar do crescimento recorde do emprego em 2005, a CNI ressaltou a acomodação nos últimos meses do ano. "Reflexo do fraco dinamismo da atividade econômica", destaca o boletim.Em dezembro, o emprego industrial ficou estável na comparação com novembro (índice dessazonalizado). No caso da massa salarial, o aumento foi de 8,1% em 2005, contra 9,02% em 2004, e de 0,59% em dezembro.O crescimento no mercado de trabalho não se reflete no faturamento das indústrias. No ano passado, o crescimento das vendas foi de apenas 2,03%. Mais uma vez a CNI aponta a responsabilidade pelo baixo crescimento nos juros altos e na valorização do real frente ao dólar, informa o boletim. "Afora os juros altos, existe outro fator que limitou a expansão do faturamento real em 2005: a valorização do real, o aumento do poder de compra do real frente ao dólar reduz o faturamento das firmas exportadoras, que recebem em dólar."O índice de utilização da capacidade instalada chegou em dezembro a 80,7%, contra 82,9% de dezembro de 2004 (dados dessazonalizados). No índice original, o indicador caiu de 81,6% em dezembro de 2004 para 79,8% em dezembro do ano passado.
Vendas industriais sobem 2,03% em 2005, bem abaixo dos 15,1% de 2004, mostra CNI
BRASÍLIA - As vendas reais da indústria brasileira caíram 2,38% em dezembro de 2005, na comparação com novembro, em termos dessazonalizados, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI), para quem "a queda foi mais pronunciada do que o usual" para meses de dezembro. Se não forem descontados os fatores sazonais, as vendas apontaram baixa de 5,30% relativamente a novembro. Ante o mesmo mês de 2004, houve alta de 0,90% em dezembro. E no ano fechado foi verificado um crescimento de 2,03% nas vendas reais da indústria nacional -- bem abaixo da expansão ocorrida em igual período de 2004, que fora de 15,11%.Também houve redução, de 0,43%, do quarto trimestre, no confronto com os três meses imediatamente anteriores. A pesquisa da entidade é realizada mensalmente em 12 estados, com cerca de 3 mil empresas.

Balanço de audiências confirma diálogo democrático do governo com a sociedade


Lula já manteve 290 encontros e reuniões com entidades e movimentos, na foto: Encontro com as Centrais Sindicais Brasileiras - Parlamento Latino Americano/SP - 14/04/03 - Ricardo Stuckert/PR
O balanço das audiências e atividades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirma: o diálogo com a sociedade, em suas diversas instâncias, é uma das principais marcas inovadoras do governo federal. Desde a posse em 1º de janeiro de 2003 até 28 de fevereiro de 2005, o presidente da República já se encontrou com dirigentes e representantes de organizações da sociedade civil, nacional e internacional, em nada menos que 290 ocasiões, em audiências, reuniões de trabalho, viagens e visitas a entidades. » Veja relação atualizada até fevereiro de 2005
"A agenda do presidente Lula reflete o compromisso democrático do governo com o diálogo e a participação social na definição de políticas públicas", afirma o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci. Na composição do governo, a Secretaria-Geral recebeu a atribuição de coordenar e sistematizar o diálogo político com a sociedade. "É uma inovação muito importante, principalmente se levarmos em conta que, no Brasil, que tem uma sociedade viva e atuante como em poucos países, governos anteriores tentaram até mesmo criminalizar organizações sociais", acrescenta Dulci.
A Secretaria-Geral acompanha permanentemente os movimentos, facilitando o diálogo com os ministérios e secretarias nacionais. Também participa da elaboração e execução da agenda do presidente, nas viagens e sempre que o Presidente participa de eventos fora do Palácio do Planalto, o que resulta na manutenção do diálogo em todas as circunstâncias.
Em vários pronunciamentos, o presidente Lula já destacou a importância dos movimentos e organizações sociais na definição dos rumos do governo e das mudanças no país. "Não quero a sociedade apenas na arquibancada", disse Lula. "Precisamos que ela entre em campo e participe ativamente do jogo". Em 27 de outubro, na assinatura da homologação de mais 14 terras indígenas, ele voltou a ressaltar papel das organizações que cobram ações corretas da administração pública:
“Nós iremos acertar muito mais se vocês forem cada vez mais exigentes conosco. Normalmente, aquilo que era considerado bonito quando se era oposição, em que se falava na organização do povo e na cobrança do povo, quando se chega ao governo, você começa a dizer: ‘Esse pessoal é muito duro, é muito sectário, não compreende, reivindica demais’. Acontece que se não houver esse processo de organização e reivindicação, se não tiver reclamação, quem está num Palácio governando pode achar que está tudo resolvido.” - afirmou o presidente.
No Palácio do Planalto ou nas ruas, em reuniões de trabalho, congressos e seminários, o presidente esteve com todas as centrais sindicais, com trabalhadores da cidade e do campo, representantes de comunidades indígenas e remanescentes de quilombos, dirigentes empresariais, líderes religiosos, de organizações não-governamentais e de movimentos culturais e sociais de todo o país.
Desse intenso diálogo resultaram diversas parcerias, nas áreas de combate à fome, educação, saúde, ações e políticas sociais voltadas para a criança, a juventude, os direitos da mulher, dos negros, indígenas, quilombolas, a promoção da cidadania e dos direitos humanos, o combate à pobreza, à violência e à corrupção, o controle social e a fiscalização do governo em todos os níveis, e muitas outras.
Pela primeira vez, numa ação coordenada pela Secretaria-Geral e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Plano Plurianual (PPA 2004-2007) foi elaborado numa consulta que envolveu 2.170 entidades em todos os Estados e no Distrito Federal. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), criado neste governo, contribuiu decisivamente no processo das reformas Tributária e da Previdência e está participando de importantes debates sobre o novo modelo de crescimento do país com estabilidade e justiça social.
Os mais importantes programas sociais do governo - o Fome Zero, o Bolsa Família, as ações para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária, entre outros - passam pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea). O governo revigorou conselhos setoriais do ministério e criou outros, além do Fórum Governamental da Participação Social, que integra todas as instâncias administrativas nas quais se exerce o diálogo.
Movimentos que há vinte anos não conseguiam ser recebidos pelos ministérios agora dispõem de espaços permanentes de diálogo e negociação. O presidente Lula foi o primeiro a visitar a Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); primeiro presidente da República a participar do Grito da Terra, promovido anualmente pela Contag; o primeiro a receber em audiência a Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais (Abong).
Recebeu os dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da CNBB e do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs; discursou no Fórum da Sociedade Civil e no encontro nacional de cooperativismo. Participou do Fórum Social Mundial e do Fórum Mundial de Educação, do Fórum Mundial de Turismo pela Paz e o Desenvolvimento Sustentável e da Celebração do Natal com o Povo das Ruas em São Paulo.
O presidente recebeu em seu gabinete com dirigentes da Central Autônoma dos Trabalhadores e suas congêneres da Bolívia, Colômbia, República Dominicana, Venezuela, Argentina, Curaçau, Uruguai, Panamá, Costa Rica, Paraguai e Peru. Em São Paulo, esteve com 300 representantes de todas as centrais sindicais do país. Em dezembro de 2004, recebeu representantes da Marcha pelo Salário Mínimo e Mudança da Tabela do Imposto de Renda.
A interlocução estende-se à sociedade civil internacional. Em seu gabinete ou nas viagens ao exterior, o presidente tem incluído na agenda o contato com variadas organizações e entidades da sociedade civil organizada. Já esteve com dirigentes de centrais sindicais dos Estados Unidos, Espanha, Portugal e Itália, com o Conselho Mundial de Igrejas e com dirigentes do Fórum Social Europeu, entre outros.

2/05/2006


VEJAM PORQUE LULA VAI SE REELEGER.

Balanço – 36 meses de governo – Parte 2

Nos últimos três anos, o Governo Federal investiu no fundamental. A economia atravessa um ciclo de estabilidade. O País quitou, antecipadamente, seus débitos com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação registrou os menores índices desde 1998. E a nação investe pesado em sua infra-estrutura, dando as bases para a continuidade e expansão deste ciclo de desenvolvimento sustentável. Confira abaixo um resumo das principais realizações do Governo Federal nestes 36 meses:

FMI
No final do ano, o Brasil quitou seus débitos com o Fundo Monetário Internacional - FMI, pagando antecipadamente US$ 15,5 bilhões, que venceriam em 2006 e 2007. Com isso, o País vai economizar U$ 900 milhões de juros. Comércio Exterior O saldo da balança comercial (exportações menos importações) brasileira de 2005 alcançou US$ 44,76 bilhões. O resultado positivo, 33% maior que o atingido em 2004, se deve ao desempenho expressivo das exportações e importações. As vendas externas tiveram incremento de mais de US$ 24 bilhões no ano passado e fecharam 2005 com US$ 118,3 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 73,545 bilhões no ano passado.

Emprego e Trabalho

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, do Ministério do Trabalho mostra que entre 2003 e 2005, o saldo entre admissões e desligamentos de trabalhadores registrou a criação de 3,57 milhões de empregos com carteira assinada. Erradicação do trabalho escravoDesde 2003, foram realizadas 187 ações fiscalizatórias, com 11.217 trabalhadores libertados. Além disso, até outubro do ano passado foram retiradas do trabalho irregular 5.819 crianças e adolescentes. FATEntre janeiro de 2003 e agosto de 2005, através do Proger (Programa de Geração de Emprego e Renda), com verbas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), foram realizadas 4,9 milhões de operações de crédito, com investimentos de R$ 25,5 bilhões.

Política Industrial
O BNDES, maior banco de fomento do mundo, destinou US$ 11,4 bilhões à indústria nacional. Em conjunto com a iniciativa privada, aprovou-se a Lei de Inovação (fundamental ao incentivo à pesquisa), implementou-se medidas de desoneração dos bens de capital (IPI), o programa de modernização portuária e o comitê de financiamento e garantia das exportações. Até outubro de 2005, 1.010 micro, pequenas e médias empresas foram atendidas pelo Projeto Extensão Industrial Exportadora. Também foi aprovada a chamada MP do Bem, que concede uma série de isenções de impostos em várias áreas da produção industrial e alterações nas tabelas de Imposto de Renda das pessoas físicas. Microcrédito e inclusão bancáriaForam mais de seis milhões de contas abertas nos bancos públicos, beneficiando uma população excluída do sistema bancário, especialmente trabalhadores informais e de mais baixa renda. O governo lançou o programa de crédito consignado, com juros mais baixos que os praticados pelo mercado, que já responde por 45% das operações de crédito pessoal realizadas no Brasil.Agronegócio Em 2005, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 42,1 bilhões. O volume de crédito rural também dobrou nos últimos três anos, atingindo R$ 44,4 bilhões na safra 2005/2006. Hoje o Brasil exporta 17,5 bilhões de álcool.

Agricultura familiar

O apoio à agricultura familiar conta com um conjunto de iniciativas (crédito, assistência técnica, seguro agrícola, apoio à comercialização, apoio à agroindustrialização) que está melhorando a vida dos pequenos agricultores. O crédito para agricultura familiar (Pronaf) cresceu de R$ 4,5 bilhões na safra 2003/2004 para R$ 6,2 bilhões na safra 2004/2005 e estima-se em R$ 9 bilhões os recursos para o biênio 2005/2006. Reforma AgráriaForam mais de 120 mil famílias assentadas no País em 2005. Nos últimos três anos foram assentadas 237 mil famílias em mais de 16 milhões de hectares. Os recursos em educação nos assentamentos passaram de R$ 10 milhões em 2003 para R$ 40 milhões em 2005. Mais de 130 mil famílias foram beneficiadas com crédito para habitação e construção de cisternas.Desenvolvimento RegionalOs fundos regionais tiveram seus recursos aumentados, saindo de R$ 2,3 bilhões há três anos para R$ 5,7 bilhões em 2005. O crescimento de 148% da verba possibilitou a geração de postos de trabalho, aumentou a arrecadação de impostos e reduziu o êxodo rural. Os principais fundos são os do Centro-Oeste (FCO), do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO).
Turismo
O Brasil registrou o melhor resultado de sua história no turismo nacional. Graças ao Plano Nacional de Turismo, de 2003, foram criadas as condições de gerar 1,2 milhão de empregos, aumentar para nove milhões o número de turistas estrangeiros, gerar US$ 8 bilhões de divisas, elevar para 65 milhões a chegada de passageiros nos vôos domésticos e ampliar a oferta turística brasileira. O crescimento do setor no Brasil está acima da média mundial: 15% contra 10%.
Aqüicultura e Pesca

O Governo Federal está recadastrando 500 mil pescadores profissionais e estendeu o subsídio do óleo diesel, que antes era apenas para o setor industrial, aos pescadores artesanais, além de aumentar seu valor de 12% para 20%. O programa Pescando Letras está alfabetizando 100 mil pescadores e o projeto Maré, de ensino de informática, está beneficiando cerca de três mil profissionais da pesca no País.

Transportes

O Governo Federal está investindo na infra-estrutura de transportes do País. De 2003 até 2005, 9,1 mil kms de rodovias foram recuperados. O Plano de Revitalização das Ferrovias propiciou investimentos da ordem de R$ 3 bilhões pelas concessionárias na expansão e modernização das malhas ferroviárias. Já a produção dos portos passou de R$ 529 milhões de toneladas, há três anos, para 675 milhões de toneladas. E O Governo Federal também investiu nos aeroportos. A capacidade instalada nos aeroportos cresceu de 97 milhões para 117,3 milhões de passageiros/ano. Foram retomados os projetos de ampliação e implantação ds metrôs de Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte.

Comunicações

O programa Computador Conectado – Computador para Todos permite que os brasileiros adquiram computadores por preços e condições de financiamento especiais. O programa beneficia milhares de famílias com renda superior a três salários mínimos, prefeituras, escolas e micro e pequenos empresários.

Saneamento básico

Na área de saneamento, entre os programas Saneamento para Todos, Saneamento Ambiental em Regiões Metropolitanas e o PAT-Prosanear, o governo contratou projetos de abastecimento de água, serviços de esgotamento sanitário, destinação de resíduos sólidos e drenagem, da ordem de R$ 6,2 bilhões gerando benefícios para 6,9 milhões de famílias. HabitaçãoForam investidos R$ 18,1 bilhões no setor, atendendo mais de 1,1 milhão de famílias. Além de ampliar os investimentos, o Governo Federal redirecionou os recursos para atender prioritariamente as classes de renda mais baixa.

Energia

Neste ano, o Brasil deve anunciar a auto-suficiência na produção de petróleo, uma conquista histórica da Petrobrás. Foi batido o recorde de produção diária, com 1.834 milhão de barris. Estão em preparação ou construção 13 novos gasodutos, totalizando 4.673 kms de redes. O governo promoveu os leilões de energia, negociando R$ 90 bilhões, resultando em 1,37 milhão de GWh para contratos de oito anos. E em três anos foram construídos 9.787 Kms de linhas de transmissão de energia. A indústria portuária foi reativada, resultando em 20 mil novos empregos/ano e investimentos de US$ 1,2 bilhão.

Meio Ambiente
No período de 2004 e 2005, as áreas devastadas em nove estados do País caíram 31%. É o melhor resultado nos últimos nove anos desta política que trabalha o meio ambiente de forma integrada, baseada no desenvolvimento ecologicamente sustentável.

Ciência e Tecnologia

O governo investiu, em 2005, R$ 1,8 bilhão em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Para a concessão de bolsas de estudos foram R$ 598 milhões, um acréscimo de 36% em relação há três anos. O valor das bolsas, congelado há oito anos, foi reajustado em 18%.
OPOSIÇÃO ESTÁ EM DESESPERO

Pesquisa do Datafolha mostra Lula mais popular e mais forte na corrida presidencial

SÃO PAULO - Nova pesquisa do Datafolha mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuperou a popularidade que mantinha antes do escândalo do "mensalão" e que voltou a emparelhar a disputa nas eleições deste ano. No cenário em que o candidato do PSDB é o prefeito José Serra, Lula ficou com 33% das intenções de voto, quatro pontos a mais do que em sondagem realizada em dezembro. Neste caso, há um empate técnico com o tucano, que caiu de 36% para 34% dos votos.Lula ainda perde na simulação de um eventual segundo turno, mas a diferença entre os dois candidatos também diminuiu - de 14 para 8 pontos. Serra ficou com 49%, contra 41% de Lula. Se o confronto for com o governador Geraldo Alckmin, único tucano a declarar até agora sua intenção de entrar na disputa, Lula vence com facilidade nos dois cenários. No primeiro turno, a diferença é de 16 pontos (36% a 20%) e no segundo, a 9 (48% a 39%).A melhora de Lula na corrida presidencial reflete o aumento da popularidade do governo. Depois de apresentar queda ao longo do ano passado, o desempenho de Lula foi avaliado como ótimo e bom por 36% dos entrevistas, contra 28% na sondagem de dezembro. Já os que consideraram sua gestão ruim ou péssima passaram de 29% para 23%. Pelos números do Datafolha, a popularidade do presidente voltou ao patamar de maio de 2005 (35%), antes de o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) denunciar um esquema de corrupção que envolveria o PT e integrantes do primeiro escalão do governo.Divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo" em sua edição que circulará neste domingo, a pesquisa foi feita nos dias 1o e 2 deste mês. O DataFolha ouviu 2.590 pessoas em 153 municípios de todos os estados do país. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.Segundo os pesquisadores, Lula deve sua recuperação ao apoio dos eleitores menos escolarizados e mais pobres. O crescimento das taxas de ótimo e bom atribuídas a seu governo se concentrou entre os que ganham até cinco salários mínimos (variação de nove pontos em relação a dezembro) e entre cinco e dez salários (oito pontos). Já entre os que têm renda superior a dez salários, a aprovação oscilou apenas um ponto, considerada estatisticamente desprezível.Da mesma forma, a avaliação melhora entre os menos instruídos. A gestão é boa ou ótima para 40% dos entrevistados que têm só até o ensino fundamental. Essa taxa cai para 27% quando se considera os eleitores com curso superior. Para efeito de comparação, em dezembro esses índices eram de 31% e 24%, respectivamente.