1/03/2007

TERRORISMO SIM!
No ônibus da Viação Itapemirim incendiado por criminosos no RJ morreram onze pessoas, sete delas carbonizadas. Essas pessoas devem ter sentido dores atrozes e um pavor indizível. A população que assistiu a essa barbaridade sentiu também um medo enorme, um imenso pavor. As pessoas ficaram aterrorizadas com a violência gratuita que faz vítimas aleatórias. Esse modo de agir dos bandidos, que coagem, ameaçam e se impõem fazendo uso do terror que despertam nas pessoas, é um ato terrorista. Criminosos que amedrontam, que aterrorizam suas vítimas, são terroristas. Um prefeito míope e um pretenso “especialista” acham que o presidente errou ao qualificar essa ação como terrorista, pois terrorismo seria apenas uma ação política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da violência. Na verdade, eles estão mais preocupados com a repercussão dessa barbárie fora do país. Acham que vai afastar turistas, que pode prejudicar o Pan 2007, que a mídia internacional vai noticiar que há terrorismo no Brasil. Isso não é bom para os negócios. Talvez, para esses críticos, as barbáries que aconteceram no RJ, em SP e no ES não devessem sequer ser noticiadas. A vida dessas vítimas escolhidas ao acaso, o modo bárbaro como foram assassinadas, o terror que sentiram não é importante para o prefeito do Rio ou para o “especialista” da Globo e da Folha, pelo menos não o bastante para qualificar como uma ação terrorista pelo Presidente da República, que busca meios e modos de tomar providências para que esse terror não aconteça novamente. Não foi porque o presidente Lula falou em ação terrorista que o RJ vai ficar mal visto e vai perder turistas. Toda a imprensa noticiou, o mundo todo assistiu e viu que foi uma ação terrorista sim. Isso não é um crime comum, não dá para combater com os meios disponíveis e a legislação atual: será preciso conseguir verbas excepcionais e mudar as leis. Mas criticar o presidente Lula virou profissão para alguns e vicio para outros. Vão criticar e discordar e negar até o óbvio ululante. Defendem que não sejam enviadas as tropas da Força de Segurança Nacional, que as Forças Armadas não intervenham. O resumo da discórdia é que esses infelizes não querem aceitar qualquer iniciativa do governo federal, do governo Lula. Preferem deixar como está a creditar ao governo Lula qualquer eventual êxito no combate à violência, ao terrorismo e ao vandalismo. Mas vão cair do cavalo porque o presidente Lula vai fazer o que for preciso para acabar com esse terrorismo, pois isso ele combinou com o povo no dia da sua posse. Mais uma vez o estorvo que a mídia repercute se esquece do povo, e o povo quer segurança, quer a presença da FSN e das FA nas ruas. O povo não quer mais ser vítima dessas barbáries, pois suas vidas – que não importam aos críticos do governo federal – são importante para eles, para seus familiares e para o presidente Lula.

Jussara Seixas