10/19/2007

O ESTRANHO COMPORTAMENTO DE LUCIANO HUCK
Li nos jornais a notícia de que a polícia havia prendido os supostos ladrões do Rolex do Luciano Huck. Depois li que o Luciano Huck veio a SP fazer o reconhecimento dos meliantes e que não os reconheceu. Tudo muito natural, procedimento normal, se não fosse um detalhe: o Luciano Huck não fez o BO na delegacia denunciando o roubo de seu Rolex. O Boletim de Ocorrência é o instrumento que documenta ou materializa um fato que pode ter conseqüência jurídica e, sobretudo a "delatio criminis" para verificação da procedência das informações noticiadas. Quando fazemos um BO, estamos formalizando a queixa, estamos autorizando a polícia a que faça a investigação. No BO constam todos os dados do ocorrido, inclusive a descrição física dos meliantes. Isso facilita o trabalho investigativo da policia e a prisão dos ladrões. A policia não vai perder tempo em investigar e prender um indivíduo alto e magro se a vítima relatou que ele era baixo e gordo.Alegando falta de tempo, o Luciano Huck não fez o BO. Decidiu gastar o seu tempo escrevendo um artigo para a Folha de São Paulo em que conta o ocorrido. Convenhamos que é muito mais chic, afinal ele é uma estrela Global. Se não houve queixa formal aos órgãos competentes, no caso a polícia, se não houve BO, oficialmente não houve delito e esse roubo não vai entrar nas estatísticas da violência em SP. Outra informação importante que Luciano Huck deixou de passar ao não fazer o BO: o relógio Rolex tem uma numeração de série gravada na caixa, na parte traseira, que consta na nota fiscal, consta na garantia. Isso ajudaria muito, caso a polícia prenda algum ladrão de Rolex portando o relógio. Mas o Luciano Huck preferiu chamar o capitão Nascimento, personagem do filme Tropa de Elite, ao invés de acionar a polícia do mundo real e prestar todos os esclarecimentos e informações necessários para a prisão dos meliantes. Os ladrões estavam de moto e ele poderia ter anotado a placa, ou o modelo da moto. Afinal, o que pretendia Luciano Huck com essa atitude de não fazer o BO e escrever um texto na FSP para se indignar com a insegurança de SP? Criticar o presidente Lula, sendo que a segurança em SP é de competência do governo estadual, ou seja, do Serra? O seu programa na Globo, Caldeirão do Huck, está com IBOPE baixo e ele está precisando aparecer mais na mídia para ver se o IBOPE sobe? Estranho, no mínimo curioso.
Jussara Seixas

10/17/2007

MAIS UM DEMENTE DO PSDB
Na coluna Tendências/Debates na Folha de São Paulo de hoje, 17/10, deparo com um artigo escrito pelo pessedebista de carteirinha e cargos, J. H. Reis Lobo: "A inveja de Lula". Diz esse funcionário do governo Serra que o presidente Lula tem inveja de FHC, que não consegue conter a admiração que tem por FHC. Fico impressionada com o desespero dos pessedebistas. O sucesso do governo Lula está lhes fazendo muito mal, já estão às raias da loucura, da demência. Inveja de FHC, que não pode nem subir nos palanques dos candidatos de seu partido, porque com isso os votos somem? FHC é o maior tira-voto dos candidatos, tem uma rejeição de 70%. Isso devido aos 8 anos de uma presidência que afundou o país. O presidente Lula vai ter inveja do quê? Dos juros estratosféricos, dos empréstimos junto ao FMI, das privatizações escusas de nossas estatais, do desemprego recorde, do apagão que causou um prejuízo enorme ao país? Inveja da herança maldita, que deixou o país com 54 milhões de miseráveis famintos?Aconselho esse indivíduo a procurar um psiquiatra e mostrar a ele o que escreveu: o diagnóstico certamente será de esquizofrenia com síndrome de derrota acachapante. Há tratamento, basta submeter-se a uma lobotomia. Se ele não quiser se tratar, pode escrever textos para programas humorísticos da Globo. Fará sucesso, lá eles gostam de bobagem. Hilário!
JOSÉ HENRIQUE REIS LOBO, advogado especializado em direito administrativo e procurador aposentado, é secretário de Relações Institucionais do governo do Estado de São Paulo e presidente do Diretório Municipal do PSDB-SP. Foi presidente do Memorial da América Latina e assessor especial do governo de SP (gestão Alckmin).