Até há bem pouco tempo, chamar alguém de “ecochato” era uma ofensa... Agora é um elogio. Pois até o Papa, o Lula, o Príncipe Philip (que é um chato) – menos o Bush – todos são defensores da natureza. Está na moda ser ecologista.
E um dos motivos que tomou todos defensores do meio ambiente foi o onipresente e assustador “efeito estufa”. Com aumento das secas, enchentes, degelos, calorões, incêndios, friagens, tormentas, furacões, desequilíbrios.
Algo fácil de entender, mas difícil de combater. Os gases poluentes (dióxido de carbono, metano, etc.) provenientes da indústria, automóveis, queimadas estão criando camadas na atmosfera que retêm o calor que nos é enviado pelo Sol.
Como uma dessas estufas que se fazem para segurar calor no inverno...
O aumento da “quantidade” de calor, a partir de determinada temperatura, transforma a “qualidade” do meio ambiente. Mas tudo na vida tem suas contradições. Enquanto algumas regiões, como o Brasil, serão prejudicadas, outras, como a Sibéria, torna-se-ão férteis. Caso o derretimento do Permafrost (terra congeladas) não libere metano...
Para o combate ao efeito estufa estão surgindo as mais estapafúrdias sugestões. Como construir tubulações gigantes para canalizar todo o gás carbônico em algum bolsão no fundo do mar. Ou colocar um espelho gigante em órbita da terra para refletir os raios solares. Ou derramar um óleo de fictoplâncton sobre os oceanos à guisa de produtor de oxigênio. Há quem pense em jogar
sobre as nuvens bastante sal grosso em forma de gel para refletir a luz. Outros querem lançar todo o ferro de Carajás dentro do mar para criar microorganismos...
Mas a melhor solução sempre é mais simples. Basta aumentar – e muito – o florestamento com árvores de corte, para que elas, durante o crescimento, seqüestrem o dióxido de carbono. Como são renováveis, não necessitam adubos químicos e podem ser plantadas em regiões montanhosas, não agriculturáveis; farão um permanente trabalho de limpeza do ar. Além de gerarem empregos em massa.
Nesse sentido, Santa Catarina tem sido um Estado exemplar. Pois foi dos que mais florestou e reflorestou no Brasil nos últimos anos. Bem ao contrário do que está acontecendo com a queima de milhões e milhões de árvores, sem replantio, na Amazônia. Como mostra a reportagem de repercussão mundial dos jornalistas Scott Wallace e Alex Webb na edição nº 82 da revista National Greographic.
O que é mais um indício de que se não soubermos preservar o ecossistema amazônico, que é vital, fundamental, para a saúde da humanidade, ele será questionado e talvez se transforme em “Casus Belli”.
Paulo Ramos
E um dos motivos que tomou todos defensores do meio ambiente foi o onipresente e assustador “efeito estufa”. Com aumento das secas, enchentes, degelos, calorões, incêndios, friagens, tormentas, furacões, desequilíbrios.
Algo fácil de entender, mas difícil de combater. Os gases poluentes (dióxido de carbono, metano, etc.) provenientes da indústria, automóveis, queimadas estão criando camadas na atmosfera que retêm o calor que nos é enviado pelo Sol.
Como uma dessas estufas que se fazem para segurar calor no inverno...
O aumento da “quantidade” de calor, a partir de determinada temperatura, transforma a “qualidade” do meio ambiente. Mas tudo na vida tem suas contradições. Enquanto algumas regiões, como o Brasil, serão prejudicadas, outras, como a Sibéria, torna-se-ão férteis. Caso o derretimento do Permafrost (terra congeladas) não libere metano...
Para o combate ao efeito estufa estão surgindo as mais estapafúrdias sugestões. Como construir tubulações gigantes para canalizar todo o gás carbônico em algum bolsão no fundo do mar. Ou colocar um espelho gigante em órbita da terra para refletir os raios solares. Ou derramar um óleo de fictoplâncton sobre os oceanos à guisa de produtor de oxigênio. Há quem pense em jogar
sobre as nuvens bastante sal grosso em forma de gel para refletir a luz. Outros querem lançar todo o ferro de Carajás dentro do mar para criar microorganismos...
Mas a melhor solução sempre é mais simples. Basta aumentar – e muito – o florestamento com árvores de corte, para que elas, durante o crescimento, seqüestrem o dióxido de carbono. Como são renováveis, não necessitam adubos químicos e podem ser plantadas em regiões montanhosas, não agriculturáveis; farão um permanente trabalho de limpeza do ar. Além de gerarem empregos em massa.
Nesse sentido, Santa Catarina tem sido um Estado exemplar. Pois foi dos que mais florestou e reflorestou no Brasil nos últimos anos. Bem ao contrário do que está acontecendo com a queima de milhões e milhões de árvores, sem replantio, na Amazônia. Como mostra a reportagem de repercussão mundial dos jornalistas Scott Wallace e Alex Webb na edição nº 82 da revista National Greographic.
O que é mais um indício de que se não soubermos preservar o ecossistema amazônico, que é vital, fundamental, para a saúde da humanidade, ele será questionado e talvez se transforme em “Casus Belli”.
Paulo Ramos