3/16/2006

É LULA PESSOAL! É LULA PRESIDENTE

200615/03/2006 - IBOPE: Lula vence Alckmin no 1º turno

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua subindo nas pesquisas de intenção de voto e seria reeleito em primeiro turno se as eleições fossem hoje, segundo revela levantamento do Ibope divulgado nesta quarta-feira (15). O trabalho foi elaborado sob encomenda da CNI (Confederação Nacional da Indústria).No cenário com Geraldo Alckmin (PSDB), Anthony Garotinho (PMDB) e Heloísa Helena (Psol), Lula tem 43% da preferência, contra 19% do tucano, 14% do ex-governador fluminense e 5% da senadora alagoana. Haveria ainda 11% de votos brancos e nulos. Outros 8% não souberam ou não opinaram. Segundo o site da CNI, tal configuração representa mais de 50% dos votos válidos ao petista, o que lhe garantiria a vitória já no primeiro turno.Ainda assim, o Ibope fez simulações para o segundo turno entre Lula e Alckmin. Neste caso, o presidente teria 49% dos votos, contra 31% do governador de São Paulo – diferença de 18 pontos percentuais.Avaliação de governo
A avaliação do governo Lula também deu um grande salto em relação à última pesquisa CNI/Ibope, realizada em dezembro do ano passado – subindo de 29% para 38%. Esse é o percentual de pesquisados que consideram a gestão de Lula como ótima/boa. O índice que considera ruim/péssimo caiu de 32% para 22%.Consideram o governo regular 39% dos entrevistados, contra 37% da pesquisa de dezembro.O índice de aprovação do governo Lula também subiu, desta vez de 42% para 45%. Já o índice de desaprovação caiu de 52% para 39% no mesmo período. Os que não sabem ou não opinaram permaneceram estáveis em 6%.A pesquisa, de abrangência nacional, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 8 e 11 deste mês. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Com informações da Folha Online e do site da CNI.Leia também:

3/12/2006

LULA É IMBATÍVEL

pesquisa IBPS

44% consideram o governo Lula "melhor" ou "muito melhor" que o de FHC
O governo de Lula, comparado ao do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), leva vantagem: 44% consideram o governo Lula "melhor" ou "muito melhor" que o de FHC, enquanto 33% acham "igual" e 31% "pior" ou "muito pior". O atual governo, isoladamente, é classificado como "regular" por 41%, "bom" para 36% e "ruim" para 22%.Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) e divulgada ontem pelo Jornal do Brasil. Foram entrevistadas 1,913 mil pessoas, entre os dias 2 e 9 de março, em 155 municípios brasileiros. A pesquisa do IBPS foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 2.444/2006. A margem de erro é de 2,2%.Alckmin cresce mas Lula ainda vence todos no primeiro turnoA pesquisa mostra que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) subiu cinco pontos em relação a números divulgados no mês passado, atingindo 21,9% da preferência dos eleitores entrevistados. O prefeito da capital paulista, José Serra, passou de 35% para menos de 30%, indica o estudo encomendado pelo Jornal do Brasil.No segundo turno, Serra fica tecnicamente empatado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 51,41% para Serra contra 48,59% de Lula. Já quando o nome de Alckmin é citado, o cenário se inverte com Lula vencendo por uma margem de mais de seis pontos: 53,08% contra 46,92% do governador paulista. Na mesma situação, Lula vence Garotinho com tranqüilidade: 66,88% contra 33,12%. Em todas as situações, o presidente vence no primeiro turno, segundo a pesquisa. A senadora Heloísa Helena (Psol-AL) é a surpresa da pesquisa, com 8,69%, se forem computados os votos válidos. Serra aparece com 34,94,25% e Garotinho, 10,25%. Neste caso, Lula aparece com 42,31%. Nomes como Germano Rigotto (PMDB-RS), incluídos na pesquisa, aparecem com "votações inexpressivas", diz o JB.A grande maioria das pessoas ouvidas (77%) demonstrou não simpatizar com nenhum partido em especial. O PT tem a simpatia de 13% e o PSDB, de 3%. Ambos os partidos também são os mais rejeitados: o PT com um índice de 18% e o PSDB com 4%. O desemprego permanece liderando o ranking como o principal problema do país, como responderam 22% dos entrevistados, secundado pela criminalidade (18%) e e pela pobreza e miséria (11%). Ao analisarem os desempenhos setoriais do atual governo, 31% dos entrevistados apontaram a saúde como a pior área, seguida pela segurança (26%) e a educação (11%).Para Geraldo Tadeu Moreira Monteiro, diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, a primeira rodada da Pesquisa Nacional IBPS-JB mostra que o país já está voltado para as eleições de outubro, tendo deixado para trás o rescaldo da crise política que paralisou Governo e Congresso no ano passado. "Pode-se dizer que a população brasileira cansou da crise política, dos intermináveis debates, acareações e estrepitosas “revelações” das CPIs e resolveu olhar para o futuro e procurar as soluções para os graves problemas nacionais. Os diagnósticos feitos pela população são, aliás, bastante lúcidos e refletem preocupações básicas quanto à persistência do desemprego e ao crescimento da insegurança em todo o país. Por outro lado, o quadro político começa a se cristalizar em torno de determinadas candidaturas mais representativas das grandes tendências nacionais numa revisão do multipartidarismo brasileiro", afirma Monteiro.Segundo ele, "o governo do presidente Lula recuperou seus melhores índices de aprovação e o candidato Lula retomou seus índices de intenção de voto de 2002. A comparação entre os governos FH e Lula também é favorável ao atual presidente ainda que se tenha fixado uma imagem de que no governo do PT a corrupção aumentou. Se a oposição pretende assentar seu discurso nas denúncias de corrupção, pode estar propondo um combate de retaguarda, pois a população considera que a corrupção no Governo Lula é “apenas” igual à do Governo FHC. Já o PT, ao patrocinar uma estratégia de comparação entre governos, caminha na direção da opinião pública, que acredita que o governo Lula saiu-se melhor que seu antecessor. O eleitor brasileiro, mais amadurecido pelas desilusões inerentes ao processo democrático, parece estar buscando hoje mais propostas de ação que insultos; quer caminhar para a frente, não para os lados. A ver se os nossos políticos terão a sensibilidade de entender esse novo eleitor", afirma Monteiro.Fonte: Terra e JB