2/16/2007


A OPOSIÇÃO FEROZ E VIRULENTA É CULPADA!
Vocês se recordam da situação do Brasil no governo de FHC? Vou relembrar alguns fatos: desemprego em alta, 54 milhões de miseráveis (IBGE 2002), salário mínimo sem aumento, apagão, corrupção, compra de votos, caos econômico e social. Esses jovens que hoje estão na criminalidade são filhos do desemprego, da miséria, da falta da educação, da falta de esperança naqueles anos da era FHC. Eles nasceram no meio da miséria, da fome, da omissão, do descaso desse governo com o povo. Vocês se recordam do ano de 2005/2006? Vou relembrar alguns fatos: foram criadas 3 CPIs cujo objetivo era desgastar e desarticular o governo para evitar a reeleição do presidente Lula. Por que evitar reeleição do presidente Lula? Porque a oposição feroz e virulenta –representante de uma elite quatrocentona e parasita – queria recuperar o poder que teve durante oito anos e que usou para afundar o país, (o Brasil quebrou três vezes no governo FHC). Em apenas quatro anos presidente Lula, um ex-metalúrgico, migrante nordestino, recuperou a economia do país e está fazendo tudo de bom para o povo brasileiro, principalmente pelos pobres e excluídos. Vamos recordar: PROUNI, Luz para Todos, Bolsa Família, SAMU, Brasil Sorridente, aumento real do salário mínimo, recuperação do poder de compra do trabalhador, crédito amplo a juros mais baixos, crédito para aquisição da casa própria, geração de empregos e distribuição de renda. A economia está sólida, e estabilizada. A auto-suficiência em petróleo, o Biodiesel. Nenhum outro governo em toda a história do Brasil combateu tanto a corrupção, o crime organizado e os crimes de colarinho branco. O presidente Lula, ciente de que a segurança era prioritária, criou a Força de Segurança Nacional e destinou verba para construir presídios de segurança máxima: o de Catanduvas (PR) está em plena atividade e outros 4 presídios serão concluídos em 2007. A PF, no governo Lula fez, 186 operações e 2.981 prisões – uma média de 989 presos por ano. Foram para a cadeia políticos, juízes, delegados, policiais, banqueiros, empresários, fazendeiros, traficantes, contrabandistas. A oposição preferiu ser raivosa e virulenta para tentar a volta ao poder em 2006. Por isso se esqueceram por que foram eleitos, se esqueceram do povo e esqueceram nas gavetas da Câmara e do Senado todos os projetos para conter a violência, a criminalidade, a impunidade. Dedicaram os anos de 2005 e 2006 para fazer sangrar o presidente Lula, para que ele chegasse enfraquecido nas eleições, quando eles dariam o bote fatal. Acontece que o presidente Lula, por meio de várias MPs e decretos, contando apenas com a frágil base aliada ao governo no Congresso, continuou implementando ações que beneficiaram todo o povo brasileiro, e o povo sentiu isso na pele, no bolso. Voltou as costas para a oposição e para a mídia golpista e reelegeu o presidente Lula. Essa oposição raivosa e virulenta, que babava ódio e destilava mentiras na tribuna do Congresso, que deixou de discutir e votar projetos importantes para conter a violência, é a culpada pela insegurança, pela impunidade e pela violência que assola o país hoje. Se, ao invés de ficarem fazendo caras e bocas frente às câmaras das TVs, promovendo um espetáculo circense de 5ª categoria com mentiras, calúnias, gritos histéricos, cadeiradas, lágrimas de crocodilos, estivessem atentos para garantir a segurança da população, não estaríamos hoje assistindo a esse horror. Aprovaram ontem, 15/02, vários projetos de lei para punir com mais rigor os criminosos. Aprovaram a toque de caixa porque o povo exigiu. Se tivessem feito isso em 2005, ao invés de ficarem obcecados em difamar para voltar ao poder, talvez tivessem evitado muitos crimes bárbaros. O povo assistiu constrangido a atuação medíocre da oposição feroz e virulenta em 2005/2006, tanto que as estrelas desse circo mambembe não foram reeleitas. Agora essa oposição feroz e virulenta, a mídia safada e a elite burra tentam colocar a culpa da violência no governo Lula. Se esses criminosos tivessem 4 anos de idade teriam pelo menos um argumento, mas os criminosos são adultos e jovens de 15/16 anos que nasceram na miséria e tiveram a infância na miséria, devido à falta de programas sociais no governo de FHC. Se não fosse o governo Lula, hoje muito mais jovens pobres estariam na marginalidade por falta de esperança, por falta de opção, por falta de uma vida digna. Hoje muitos jovens pobres estão sentados em carteiras escolares na universidade, graças ao PROUNI. A educação, a esperança e os programas sociais evitaram que eles se sentassem no banco dos réus.


Jussara Seixas

2/12/2007

SEM HIPOCRISIA


Todas as pessoas vivas, conscientes, orientadas no tempo e no espaço, lembram-se de quando tinham 16 anos. Lembramos do que fizemos, lembramos do que pensávamos, lembramos do que falávamos. Lembramos que nessa idade o medo era palavra riscada do nosso dicionário, como perigo e atenção. Éramos imortais aos 16 anos. Nada de ruim iria nos acontecer, mesmo diante de situações que hoje reconhecemos que eram alto risco. Quem não se lembra das brincadeiras, das traquinagens, das molecagens e até das maldades que cometíamos com 16 anos? Não tínhamos juízo, não tínhamos vivencia, não tínhamos experiência, conhecimento, discernimento, bom senso. Hoje, quando pensamos no que fizemos, ficamos mal impressionados com nós mesmos. Muitas vezes nos perguntamos como tivemos coragem para tal. Porque hoje temos juízo, experiência, conhecimento, discernimento e, principalmente, bom senso. Estou escrevendo isso porque não concordar com a mudança da maioridade penal de 18 para 16 anos: amanhã baixaria para 14 e depois para 12 e assim por diante, quem sabe chegando aos 5 anos de idade. A resposta para punir o menor infrator, para coibir crimes praticados por eles, não está em mudar a idade penal: isso não vai diminuir e muito menos acabar com a violência. Pelo simples fato que o menor não vai ter, aos 16 anos, o juízo e o bom senso de quem tem 20 anos, para ao menos discernir o que é certo e errado, o que é correr riscos, o que é colocar a vida dos outros em risco. Acho que a pena para o menor que cometeu um crime bárbaro, hediondo, não pode ficar restrita à pena de 3 anos, se ficar comprovado que após esses 3 anos preso, ainda é um perigo para a sociedade. Quem deveria ser penalizado com uma pena maior é o criminoso adulto que leva o menor para o crime. Isso deveria ser um crime hediondo. Age de má fé, sabe que vai poder jogar nas costas do menor o seu crime, promove o descaminho, destrói vidas que nem começaram. A impunidade, essa é a maior certeza dos bandidos de que crimes, assassinatos, roubos, não levam necessariamente à cadeia. O bandido sabe que é possível matar, roubar, estuprar e continuar livre, leve e solto. Pimenta Neves, jornalista do Estadão que matou a namorada indefesa a tiros, já foi condenado mas aguarda recursos em liberdade e continua livre. Matou por motivo torpe, sem dar direito de defesa à vítima. É um assassino condenado e está livre. Assim como os assassinos e mandantes do crime de Unaí, MG, onde foram mortos fiscais do MT. Um suspeito foi eleito prefeito da cidade de Unaí após esse crime que chocou o país. Agora está sendo investigado o Judiciário por venda de sentenças; policiais e delegados diariamente são denunciados por envolvimento direto com o crime, com o tráfico de drogas. Agentes de penitenciárias ajudam presos a fugir e liberam a entrada de celulares, sabendo que os presos vão utilizá-los para comandar o crime de dentro da prisão. As nossas leis não precisam ser modificadas, precisam ser aplicadas com rigor, precisam ser cumpridas. Quando um criminoso for para a cadeia e cumprir a pena integralmente, sem regalias, sem mordomias, o crime vai diminuir. Quando os governantes agirem com seriedade, com responsabilidade, com bom senso, punindo exemplarmente, e não fizerem acordos com bandidos, como fez o governo de Alckmin, a criminalidade vai diminuir. Quando aqueles que são responsáveis por fazer justiça e cumprir as leis fizerem o que se propuseram a fazer, e não se aproveitarem dos cargos e funções para engordar suas contas bancárias, o crime vai diminuir. O povo que sai às ruas pedindo justiça quando acontece uma tragédia não entende que somos responsáveis pela violência que se volta contra nós mesmos. São necessárias medidas de prevenção da criminalidade e não somente medidas de punição. A punição não traz vidas de volta, não desfaz a tragédia. O desarmamento da população tem que voltar a ser discutido, a educação tem que ser prioridade, como quer o presidente Lula. Os governantes dos estados, os prefeitos dos municípios precisam dar prioridade a educação, dar incentivos, melhorar a qualidade e a quantidade de escolas, como fez a prefeita Marta em SP com a criação dos CEUs. Somente com seriedade, bom senso e responsabilidade poderemos acabar com a impunidade, fazer justiça e diminuir a violência. Sem hipocrisia.
Jussara Seixas