9/12/2007

TERCEIRO TURNO: A MÍDIA TESTA O SEU PODER
Hoje é o grande dia. Hoje é o dia que a mídia testa o seu poder, a sua força. Estão excitadíssimos os jornalistas da mídia corporativa e político-partidária, a principal inimiga do país. Será que ganham o terceiro turno? A campanha foi intensa: a mídia desmoralizou, acusou, tripudiou, inventou, manipulou, invadiu privacidade. Tudo porque quer o poder nas mãos de quem atenda seus interesses. Os políticos da oposição também estão excitadíssimos, afinal há uma chance de eles voltarem ao poder, uma chance de voltarem a prejudicar o país como no passado, quando tinham o poder nas mãos e levaram o país à bancarrota. É balela essa conversa de que o Senado vai dar uma resposta à sociedade, de que a corrupção finalmente vai chegar ao fim, de que a moral e a ética do Senado serão restabelecidas. A mídia sabe disso, mas agarrou-se com unhas e dentes à oportunidade de colocar na presidência do Senado um pau-mandado da oposição para prejudicar o governo Lula, para barrar os projetos do governo, dificultando o crescimento do país e prejudicando o povo brasileiro. Não ganharam no voto, querem levar no tapetão. A mídia e a oposição não aceitam a derrota acachapante que sofreram em 2006 nas urnas, quando foram renegadas pelos votos da maioria do povo brasileiro. O país está indo muito bem, com crescimento econômico, com diminuição da pobreza, com redistribuição de renda, com o povo comendo mais e melhor, com geração de empregos e rendas, com pobres tendo acesso às universidades, com aumento real do salário mínimo todos os anos. Essas conquistas da população brasileira estão incomodando muito a oposição, a elite branca preguiçosa e perversa, os donos dos jornalões. Hoje não estarão cassando o presidente do Senado por quebra do decoro parlamentar ou por corrupção. A cassação do presidente do Senado é puramente política, com a evidente intenção de prejudicar o governo Lula. Estão fazendo isso para evitar que o presidente Lula obtenha mais êxitos e mais sucessos no seu governo; para evitar que faça seu sucessor em 2010.
Jussara Seixas