Programa israelense insulta o Brasil e os brasileiros
Mauro Carrara
Supostamente um programa humorístico, Latma (tapa) faz proselitismo político de forma agressiva, estúpida e preconceituosa.
Faz sempre, mas desta vez tomou como alvo o presidente Lula, o Brasil e nós, brasileiros.
Um de seus vídeos foi traduzido para o Português, e circula pela Internet distribuído por conhecidos trolls da campanha oposicionista.
A tentativa é desacreditar o mandatário brasileiro e apresentá-lo como motivo de chacota no Exterior.
Um certo “Perempta” legendou o programa e o titulou como “Lula paga mico em Israel”.
O autor da postagem é o mesmo que divulga mensagens de Olavo de Carvalho, guru da ultra-direita brasileira, e vídeos que procuram instaurar o ódio contra os movimentos sociais no país.
Na peça traduzida, no ar desde esta quinta-feira (03/06/2010), Lula é representado por um ator cercado de mulheres e consome umdrink tropical enquanto concede entrevista a uma dupla de pretensos jornalistas.
A condição de emergente do Brasil é ridicularizada. O presidente é desenhado como inexperiente, ignorante e descerebrado.
O Brasil é retratado como uma republica de bananas. As mulheres são estereotipadas. Aparecem como afetadas bailarinas havaianas.
A performance musical bufa baseia-se na sugestão de que o Brasil utilizará o urânio iraniano para tomar posse da Argentina.
Até mesmo a bandeira brasileira é flagrantemente desrespeitada, utilizada como pano de fundo para a piada de mau gosto.
Na verdade, é o governo fascista de Israel que vem perdendo a credibilidade no cenário internacional.
Entre tantos desatinos, agora invade navios com ajuda humanitária e executa seus ocupantes. Uma vergonha para o bravo e valoroso povo judeu.
Vergonha maior, no entanto, é a distribuição festiva desse material por "brasileiros", sabotadores covardes e traiçoeiros, para os quais tudo vale em tempos de eleição.
Vamos silenciar diante dessa agressão?
Abaixo, o vídeo em sua versão legendada:
Clique na bandeirinha abaixo do vídeo, no lado direito (ao lado da palavra incorporar).
É o dispositivo para que seja sinalizado como “impróprio”.
Em seguida, escolha o motivo. Clique em "conteúdo abominável ou repulsivo".
Depois, na nova janela, informe que estimula “ódio ou violência”.
Selecione, em seguida, nacionalidade ou etnia. Por fim, escreva sobre o vídeo no campo aberto na janela que será aberta na parte inferior da tela.
Aqui, o perfil de quem o postou.
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