8/31/2006

SEM NOVIDADE!
Por absoluta falta de projetos de governo para mostrar ao país, o PSDB/PFL de Alckmin vai reapresentar cenas da CPIs. Aquelas cenas que foram apresentadas em todas as telinhas das TVs durante meses, que foram matérias dos jornalões e de revistas durante um ano, em que eles, nas tribunas do Congresso, vociferavam e babavam como uns loucos. Essas cenas vão agora para o horário eleitoral de Alckmin. Vão mostrar o Marcos Valério, aquele que iniciou o mensalão, em 1998, com o Azeredo, senador de MG, do PSDB. Esse mesmo Azeredo do PSDB que está sendo denunciado pelo MP por apropriação de dinheiro das estatais mineira. Vão mostrar Duda Mendonça, que disse ter enviado dinheiro para exterior, e que durante anos foi marqueteiro do Maluf. Maluf, que tem conta em todos os paraísos fiscais com dinheiro das obras superfaturadas de São Paulo. Maluf, que elegeu Pitta, que também tem dinheiro em paraísos fiscais, e cujo Secretário de Finanças foi o Kassab. Kassab, atual prefeito de São Paulo, pois Serra abandonou a prefeitura mesmo após registrar documento em cartório com a promessa de não abandonar. O espetáculo não pára por aí, pois vão mostrar o Francenildo, mais conhecido como Farsenildo, que chantageou um suposto pai (que eu saiba, até agora não foi feito exame de DNA), que foi usado pela oposição feroz e virulenta e abandonado na rua da amargura. Farsenildo não tem mais prestígio, não tem mais a amizade da histérica Heloisa Helena, foi descartado como um papel higiênico usado.Está desempregado porque ninguém quer dar emprego a um dedo duro, chantagista; quem chantageou um suposto pai pode fazer chantagens muito piores com quem quer que seja. Eles não têm projetos ou propostas de governo, não têm o que mostrar. Mostrar os 8 anos de governo de FHC, não podem. Desemprego recorde, apagão, todas as CPIs engavetadas, a compra de parlamentares para a reeleição, os juros estratosféricos, as maracutaias das privatizações, o afundamento da plataforma P 36. A falência da economia brasileira, os 54 milhões de miseráveis, o risco-país em 2.400 pontos. FHC está certo quando diz que não é igual a Lula. Não dá para eles mostrarem isso no horário eleitoral de Alckmin, que é discípulo de FHC (tanto que FHC está acompanhando o pupilo em todos os eventos, e quer que ele seja eleito). Eles podem ser sádicos, mas o povo brasileiro não é masoquista, não gosta de sofrer. Alckmin não pode falar em segurança: depois de 5 anos governando SP, deixou o crime organizado tomar conta do estado. Vai propor o que? Fazer acordos com os bandidos em nível nacional, como ele fez no estado? Ele não tem outra proposta porque não sabe o que fazer, tanto que não fez. O crime organizado está livre, leve, solto, aterrorizando SP. Eles vão mostrar o Alckmin inaugurando a Loja da Daslu, da contrabandista do luxo e amiga Eliana Trancchesi, que foi presa pela PF? Vão mostrar a filha de Alckmin trabalhando como diretora da loja Daslu? Vão mostrar a Lu Alckmin desfilando os 400 modelitos que recebeu do estilista Rogério Figueiredo? Eles não têm propostas para governar, nunca tiveram, resolveram apenas que vão atacar o melhor presidente que o país já teve, Lula. Que conseguiu diminuir a desigualdade social, que fez o maior programa de transferência de renda do mundo. Que, com investimento, tornou o Brasil auto-suficiente em petróleo. Que está fazendo uma revolução com o Biodiesel, que vai gerar milhares de empregos e renda. O governo Lula conseguiu levar os juros ao patamar mais baixo desde de 1996, 14,25% ao ano. O governo Lula que está combatendo a corrupção como nunca foi feito antes no país. Lula é implacável no combate à corrupção. Eles não podem concorrer com o governo Lula, eles não têm o que apresentar. Nenhuma novidade, nada que já não se saiba há mais de 1 ano. Novidade seria se FHC subisse no palanque do Alckmin, ou aparecesse na telinha em seu programa eleitoral; isso sim seria novidade, FHC fora da toca discursando para o povo ao lado de Alckmin e Serra. Essa eu pagaria para ver!
Jussara Seixas

4 comentários:

Humberto Capellari disse...

Curtas: Serra, escolas de lata, Hora do Povo, PCC, Metrô

* Direito de resposta
A vergonhosa e, a meu ver, exagerada condenação do HP - sendo forçado a ocupar meia capa fazendo propaganda de José Serra na edição de 30 de Agosto - acabou resultando em uma peça involuntariamente humorística: sobre o fundo tenebrosamente negro ( representando, talvez, o futuro do Estado de São Paulo?) a seguinte inscrição:
"(...) como prefeito de São Paulo (...) acabou com as "escolas de latinha"(...)".
A verdade veio à tona, na forma de "fogo amigo":
"(...) O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), disse ontem que ainda há escolas de lata na cidade de São Paulo e que pretende acabar com elas até o fim de Setembro deste ano (...)" - Jornal do Commercio, 31/08.
Serra irá solicitar direito de resposta aos jornais que publicaram a fala de Kassab, ou dirá que houve distorções nas informações apresentadas em seu direito de resposta, publicado no HP?

* Ilações tucanas
Saiu na Gazeta Mercantil de hoje: "PCC ataca e Alckmin reclama das coincidências".
Olha só como insistem: "(...) a gente começa a subir nas pesquisas (sic) e aparece um novo ataque, é uma enorme coincidência e de geração espontânea (sic, sic)(...)"
Esse foi Geraldo. Agora sou eu:
"Basta o Lula subir nas pesquisas, que acontece um ataque inesperado, só para o Alckimin e o Saulo atribuírem-no - com eco da mídia - ao PT."
"Basta o Lula subir nas pesquisas, que empresas ameaçam fazer demissões ou fechar as portas."
"O PCC fez ataques também em Santo André. Teriam algo a ver com a morte de Celso Daniel, algo que sequer foi cogitado?"
"Bastou o Lula subir nas pesquisas, e o nome de Merta Suplicy ser cogitado para um eventual ministério, que a Prefeitura anulou contratos de obras na Rebouças."
Portanto, como se nota, é muito simples fazer determinado raciocínio ou jogar coisas no ar.

* Por falar em resposta
No dia 28 de Agosto, o Jornal do Brasil publicou na coluna "Além do Fato" (Seção PAÍS) um texto do presidente do Metrô de São Paulo, Luiz Carlos David.
Extremamente deselegante e, nota-se, irritado com artigo do jornalista Mauro Santayanna (no qual este falou sobre a PPP - ou suposta privatização - da Linha 4 do Metrô da Capital, assunto que tornou-se relevante após a greve dos metroviários), David faz alusões um suposto bolchevismo que teria norteado o texto de Santayanna.
O presidente do Metrô faz observações que fogem ao cerne da questão, exibindo claramente sua abordagem partidária do problema: o articulista tem "larga experiência na Rádio de Havana" e "redige para um jornal centenário, como escreve para o site do PT ou para a revista do MST".
Nada falou sobre a admiração de Mauro com Itamar Franco, Ulisses Guimarães, Severo Gomes ou Juscelino, freqüentemente apresentada em seus artigos.
Mas sobre David, certas coisas me chamaram a atenção:
- Por quê (ou por quem) ele foi o escolhido para dar a resposta? Até onde tenho percebido, quem geralmente é chamado para dar informações sobre o Metrô, é o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Ou uma simples assessoria de imprensa;
- "(...) Como responsável pelo Metrô de São Paulo (...) tenho o dever de esclarecer os leitores que é com seriedade que [nós] conduzimos o Estado de São Paulo (...)".
"Conduzimos"? Quem conduz? Está aí o exemplo: falou em nome do partido ou do governo estadual, não da empresa;
- Ataque: "(...) No governo de São Paulo seguimos a Justiça para que dirigentes de empresas públicas e secretários de Estado não sejam afastados sob acusação de cometimento de crime contra a administração pública, como acontece com ministros do governo federal (...)".
Estaria falando sobre Henrique Meirelles? Ele é ministro e há certas acusações graves contra ele (que não pertence ao PT)
Mas, só vale falar em ministros? E o Ricardo Sérgio de Oliveira, do BB? E a CPI do Banespa? E o caso das telecomunicações e Mendonção?
- Defesa: "(...) O Estado de São Paulo não busca novos empréstimos porque está com sua capacidade de endividamento esgotada (...)".
Bem, quem "se endividou" está há 12 anos no governo estadual. Se bem que, quando tucano fala em "dívidas", devemos botar as barbas de molho.
- "(...)O governo do Estado não garante o lucro presumido ao futuro concessionário. A tarifa será fixada pelo poder público, igual à das demais linhas(...)".
Nesse ponto devemos ter cuidado: "igual", nesse contexto, significaria "o mesmo valor" ou "quem fixará o preço da linha será o mesmo [o Estado] que o das demais"?
De mais a mais, os jornalões também disseram que o preço da viagem na linha 4 "poderia ser mais cara" (OESP, 17/08, pág. C4) ou "poderá ter a tarifa mais cara do país" (Jornal do Commercio, 18/08, pág. A-15). E mais: uma vez que a diferença (sobre o quê?) seria paga pelo governo do Estado (não entendi), se trataria de "uma evolução em relação ao que é feito nas estradas" (Nota: as concessionárias das estradas no Estado têm o direito de reajustar anualmente o valor do pedágio diretamente ao consumidor), segundo o próprio David (JCom, 18/08), sem explicar quem as privatizou dessa forma "involuída".
- Para terminar: as informações dadas por Mauro Santayanna podem ser verificadas diretamente no site do Sindicato dos Metroviários, ou seja, não saíram de sua "cabeça bolchevique", como sugeriu o tendencioso presidente do Metrô. E, levando em conta o histórico do tratamento que a tucanalha dá às estatais, devemos temer pelo pior.

Anônimo disse...

parece que todos se esqueceram que a roubalheira começou com nossos irmaos ladroes portugueses e ladroes de outras nacionalidades desde 1500 e tem gente que acredita que o alckimim tambem nao esta doido para roubar tambem voces nao acham .

Anônimo disse...

PARABÉNS PRESIDENTE LULA, PARABÉNS BRASILEIROS POR MAIS ESTA VITÓRIA!
A GENTE VIVE UM SENTIMENTO DE SE VER MAIS DISTANTE DO PERIGO AMEAÇADOR.

Anônimo disse...

PARABÉNS PRESIDENTE LULA, PARABÉNS BRASILEIROS POR MAIS ESTA VITÓRIA!
A GENTE VIVE UM SENTIMENTO DE SE VER MAIS DISTANTE DO PERIGO AMEAÇADOR.