7/02/2007


O GRÃO-MESTRE DO APOCALIPSE
O pior presidente que o Brasil já teve, rejeitado por 70% da população, escreveu um texto cheio de indignação para o blog do Noblat. É dele mesmo, do coisa ruim, FHC. Dentre todas as sandices que escreveu, separei três tópicos para refrescar-lhe a memória. Pois ele, de fato, esqueceu o que disse e o que fez quando governou este país por 8 longos anos.Talvez FHC esteja senil, sofrendo os distúrbios de saúde que atingem muitos de nós com idade avançada. Arteriosclerose, Alzheimer talvez, ou pode ser falta de vergonha na cara, simplesmente. FHC afundou o país economicamente, socialmente, moralmente. Deveria agora se recolher, ao invés de passar mais esse vexame.
“A indignação com a corrupção advém de sua impunidade. O diagnóstico está feito: além da cultura da leniência, há a prática da postergação ancorada nas leis. Por que não simplificarmos logo o Código de Processo Penal e as leis de execução, tolhendo as manobras de adiamento?”
FHC esqueceu que ele estimulou, aceitou, fez questão do projeto do PSDB, e que em 24 de Dezembro de 2002 sancionou a lei nº 10.628 que altera o Código de Processo Penal para ampliar a competências dos tribunais superiores, coisa que a Constituição Federal já definiu. Estabelece essa lei o foro privilegiado, que beneficia o mesmo presidente da República que a sancionou. FHC, com medo de processos contra ele – afinal, foram tantos seus atos ilícitos –, e para defender seus ministros comparsas, sancionou rapidamente a lei da impunidade. o foro privilegiado.
“Não obstante, é possível reagir e ainda há tempo para retomar o rumo da construção de uma nação, e não apenas de uma economia. Seria melhor se quem foi eleito para apontar caminhos desistisse da postura de senhor único do destino dos povos e convocasse o País para um diálogo verdadeiro. Enquanto o presidente se omite de comandar a saída de todas as crises e prefere se refugiar em seus devaneios de grandeza, que pelo menos as lideranças culturais, econômicas, sindicais, religiosas, políticas, enfim, que a sociedade organizada comece a encontrar pontos de convergência. E cada um de nós deve perguntar: e eu não tenho nada que ver com isso ou posso tomar posição e atuar?”
O ex presidente FHC se esqueceu de que chamou de "ignorante", durante reunião de balanço do Governo sobre criação de emprego, quem o acusa de não ter sensibilidade para a questão social. "Não há solução para o social sem o econômico", afirmou (Agência Estado 01/05/1997). O FHC se esquece que foi responsável pelo maior desemprego já sofrido pelo país. Esquece-se de que os juros praticados pelo seu governo foram os maiores da história. FHC se esquece que deixou o país, ano fim do seu governo, com 54 milhões de miseráveis (IBGE 2002). Esquece também de que chamou os aposentados de "vagabundos".
“Há forte reação nos meios empresariais e entre as classes médias à alta carga tributária. Ao mesmo tempo crescem os esforços espontâneos na sociedade civil para melhorar a qualidade da educação. Por que não introduzirmos algum mecanismo tributário (dentre os já existentes e sem aumento de alíquotas) permitindo que o contribuinte determine em que programas de melhoria da gestão e da qualidade do ensino público será usado o seu imposto?”
FHC se esquece de que quando assumiu o governo, em 1995, a carga tributária era de 28,61% do PIB. Ele e seu cúmplice Everardo Maciel elevaram a carga. Em 2002, no término do seu governo, ela representava 35,68% do PIB. FHC, o pior presidente do Brasil juntamente com Collor, agora também mostra-se um tremendo embusteiro. Em tempo: Serra e Alckmin são seus discípulos, e seguem à risca os ensinamentos do grão-mestre do apocalipse.

Jussara Seixas


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