6/23/2008

João Ubaldo Ribeiro, mais um néscio
Domingo, no Estadão, João Ubaldo Ribeiro escreveu um texto cheio de ódio e preconceito contra o presidente Lula. Com a ignorância política que lhe é peculiar, ataca o presidente Lula por seus pronunciamentos e ações. Ele chama os que apóiam o presidente Lula, o governo Lula, de lulistas religiosos. Essas pessoas são cidadãos conscientes, que têm perfeita noção do bom momento que o país atravessa e da infelicidade por que passou o país no passado. Penso que o Ubaldo ficou maluco, tem saudades do desemprego recorde, do monitoramento do FMI, dos juros estratosféricos, da miséria, do povo sem luz, sem comida, sem educação, sem crédito, sem esperança. Talvez o caos econômico e social vivido no passado o inspirasse ao escrever seus livros e novelas. Diz ele que quando o presidente Lula faz referência a"neste país", ele se refere a outro país. Ocorre que o Brasil hoje é outro país, é o país do recorde em empregos com carteira assinada - aliás, o presidente Lula prometeu criar 10 milhões de empregos e criou 30 milhões. O Brasil recebeu o grau de investimento das agências classificadoras de risco,o que nunca antes ocorrera neste país. As montadoras de carros estão batendo recordes sucessivos de produção e vendas. Estão sendo batidos recordes e mais recordes na produção agrícola, nas vendas de bens duráveis e de imóveis. O comércio varejista deste país nunca vendeu tanto como no governo Lula. Os sucessivos aumentos reais do salário mínimo, dos empregos, a redistribuição de renda promovida pelo Bolsa Família, o crédito farto para os produtores e consumidores e o crédito consignado deram um impulso à economia nunca antes visto neste país. A Bovespa atingiu números históricos de movimentação, bateu recordes nunca vistos antes neste país. Disse o presidente Lula: "Nós, que já vivemos num país com crescimento zero e de inflação de 80% ao mês, diríamos que esse momento que estamos vivendo é quase chegar até o paraíso. Com mais um tempo chegaremos lá". Entendeu Ubaldo, ou quer que eu desenhe? O presidente Lula estava se referindo à economia do país, ele estava sendo homenageado na Bovespa. Diz o Ubaldo, na sua ignorância e má fé, que o presidente Lula não foi levar solidariedade às vítimas da seca, das enchentes, dos acidentes de aviões. Levou sim, e não foi somente solidariedade, levou soluções, levou esperança, levou investimentos, levou o PAC. O Ubaldo não conhece o PAC, não sabe o que é, não conhece o PROUNI, o Luz para Todos, a Farmácia Popular, o SAMU, a Agricultura Familiar, o Bolsa Família, o Pronasci, o programa Territórios da Cidadania, e tantos outros programas de desenvolvimento do país e da população. O Ubaldo não conhece os presídios federais de Segurança Máxima, a Força de Segurança Nacional. O Ubaldo não sabe que o presidente Lula é implacável no combate à corrupção, pois nunca antes neste país a PF fez tantas ações de combate à corrupção. Nunca antes neste país tantos foram presos por corrupção, sonegação fiscal, roubo do dinheiro público, e gente do quilate de políticos, advogados, juízes, empresários, funcionários públicos, militares, desembargadores, promotores, delegados, policiais. O Ubaldo não sabe dos investimentos feitos na indústria naval, na Petrobras, das descobertas de campos petrolíferos gigantes. O Ubaldo é um abestalhado que não sabe de nada do que acontece e aconteceu no país. Esteve durante anos morando nos EUA, Portugal, Alemanha no período negro da nossa história,mas morando por livre e espontânea vontade, nunca foi nenhum exilado político. Ao voltar, passou a ler a Veja e a assistir a Globo: emburreceu.
Jussara Seixas

Um comentário:

Anônimo disse...

SERRA, O CANDIDATO IRRESPONSÁVEL
Assustado com a violência da PM de Serra, a cores e ao vivo na TV, meu filho ligou de MG para saber o que estava acontecendo, qual o risco de essa violência atingir a nós, moradores de sampa. Outro filho, que estava no aeroporto de Curitiba esperando o vôo para retornar a sampa, também me ligou preocupado, queria saber o que estava acontecendo. Um amigo do Rio me escreveu muito preocupado, outro amigo do Ceará me escreveu pedindo detalhes da truculência do governo Serra. O Brasil todo assistiu às cenas de violência promovidas pela irresponsabilidade de Serra. Há mais de 13 anos no poder em SP, o conluio PSDB/DEM conseguiu deixar as polícias de SP – civil e militar – com os salários mais baixos do país. Desde fevereiro a policia civil tenta conversar com o governador Serra para apresentar as reivindicações da categoria, mas ele se recusa a conversar, a negociar com a categoria. Ontem, policiais civis há um mês em greve tentavam mais uma vez conversar com Serra, para negociar, pretendiam que uma comissão fosse recebida por Serra no palácio dos Bandeirantes. Serra assustou-se e se encastelou, pediu reforços da PM para protegê-lo e mandou conter a manifestação da policia civil de forma truculenta. Serra ordenou uma verdadeira praça de guerra entre a PM e a policia civil, jogou uma polícia contra outra sem pensar nas trágicas conseqüências. O saldo dessa irresponsabilidade de Serra: 25 policiais feridos. No choque entre policiais civis e PMs foram usadas bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, balas de borracha e a cavalaria. Serra, assustado e encolhido, teve a cara de pau de dizer que a manifestação por melhores salários e condições de trabalho foi um ato político-eleitoral e que tudo foi planejado pelas centrais sindicais para atrapalhar a eleição. Usou a mesma mentira de Alckmin quando o PCC atacou com violência, matando vários policiais e civis em SP, na capital e no interior. Há anos o PCC estava se fortalecendo em SP, e Alckmin dizia que o PCC não oferecia perigo, que eles estavam dominados. A saída de Alckmin não foi combater o crime, foi negociar com os bandidos, atendeu às reivindicação dos bandidos, às exigências dos chefões do PCC. Notem que eles negociam com bandidos, atendem às exigência dos bandidos, e não negociam as reivindicações justas da polícia de SP, por melhores salários e melhores condições de trabalho. Quem está transformado a manifestação da polícia em ato político-eleitoral foi o Serra. Eterno candidato, sempre de olho na eleição para presidente em 2010, ele não assume que é dele a responsabilidade pelo reajuste salarial da policia, não assume que cabia ele evitar esse confronto das polícias, e culpa a CUT, a Força Sindical e o PT pela sua irresponsabilidade, negligência, covardia e descaso.