4/20/2006

19/04/2006 - Lula destaca ações para povos indígenas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta quarta-feira (19), Dia do Índio, uma avaliação das ações do governo para os indígenas. Lula lembrou que, na atual administração, os índios têm sido tratados como cidadãos brasileiros, com direito à terra, à educação, à saúde e à energia elétrica. "No nosso governo, para nós, todo dia é dia do índio. Para nós, todo dia é dia dos brasileiros", disse o presidente, que participou da inauguração do programa Luz Para Todos na reserva indígena Guarita, no município gaúcho de Tenente Portela, localizado a 453 quilômetros de Porto Alegre (RS). Com a energia elétrica, 7.500 índios das etnias Kaingang e Guarani da reserva poderão melhorar a produção de milho, feijão, fumo, frutas, soja, verduras e trigo. Eles planejam comprar geladeiras para conservar e vender leite e derivados. O investimento total foi de R$2,5 milhões.No discurso, o presidente citou ações governamentais, nos últimos três anos, para a comunidade indígena, como o aumento de 40% no número de vagas para índios nas escolas e investimento de R$ 20 milhões, no ano passado, em obras de saneamento básico em 297 aldeias.
Segundo Lula, 19 mil famílias indígenas recebem o Bolsa-Família, principal programa de transferência de renda do governo federal.
JustiçaO presidente defendeu as reivindicações que os índios fazem ao seu governo. "Não tenham medo de reivindicar", ressaltou. Ele lembrou que já foram homologadas 55 áreas indígenas com 9,8 milhões de hectares."Por mais difícil que seja, nós não vamos abrir mão de fazer. As pessoas gostariam que nós pegássemos todo o dinheiro do Estado e gastasse apenas com aquela parte que há 500 anos recebe o dinheiro do Estado. Nós achamos que o dinheiro do estado tem que ser repartido de forma justa", destacou Lula.As informações são da Agência Brasil.

Um comentário:

Anônimo disse...

POR GILBERTO FREITAS - A CONSCIÊNCIA SOCIALISTA
Recebo, da boca da noite o beijo suave e sensual, trazendo teu rosto e gosto,;
Foste companheira fiel, amiga e amada, luz da minha madrugada, corte e sangue.
Nas minhas andanças, foste a primeira e fiel companheira, última de tantas...
Vinhas, diariamente aos meus pensamentos e angútias, cansados os passos
Inatingível porto, longínquo mar, meu mar enclave de esperanças...
Nas ruas do Rio, nas curvas do rio, na seca e plantio, fiel camarada...
Te quis e te quero, não me perdeste de vista, muitas vezes fragilizada,
Mas sempre comigo, a cada nova batalha contra tudo e todos.
Amiga, tentaram teu corpo, tentaram extingui-la, tentaram mata-la.
Quando te ergueste, ressucitada, foste atingida.
Teus pés afetados por violência sem par, quase quebraste.
Mas percerbo-te sorrindo, com sorriso matreiro, me irritaste
No começo, agora, não, já consigo te compreender, menina sapeca.
A mão que te apedrejava era podre, mais podre que tudo.
Engabelava a todos, menos a ti, e a todos os que amaram na vida.
Não do amor erótico inerente, mas o amor altruísta de quem sonha,
De quem respeita e congrega, nunca segrega.
Minha vida passa num átimo, num ótimo momento de luz
Seduzida por ti, cara tatuagem da minha alma.
Tua calma me atrai, me distrai e me revigora.
Agora, tua hora é minha e nossa hora, alvorada, hora amada.
Saber-te revivida e contagiante, saber-te rejuvenescida na minha maturidade
Saber-te assim, coerentemente forte, nunca inerte, meu norte, sem desnorteio.
Sem mudar um centímetro, ao contrário de mim, pobre errôneo pela vida.
Mas, em última análise, fiel a ti, frase por frase, fase por fase...
Quero-te tanto, nunca mais poderia fugir do teu manto, vives no recanto
Da alma, calma e firme, aderida, nunca à deriva, sempre atada,
Amarrada a cada reentrância da alma, da esperança.
Chamar-te à luta é fácil, nunca oscilas, sempre cativante nunca cativa,
Nunca vacilas, amiga de tantas lutas, de todas as lutas, de eternas lutas,
Das ondas desse mar, mesmo com tsunamis, mesmo com tempestades.
Em todos os lugares por onde andei, por onde passei ou ouvi falar,
Existem tantas quantas poderiam existir, fortes aliadas, forças atadas
Entre si, que resistiram e resistirão, contra aqueles que são ou tolos
Ou canalhas, os que querem tua morte, nunca vencerão,
Nunca passarão, estarrecidos com a tua resistência,
Na impossível convivência, tentam te exterminar.
Mas amiga, és mais forte, até contra o nosso cansaço, muitas vezes
Tua gana é maior.
Agora entendo teu riso maroto, no âmago garoto, resistes...
Não mais te resisto, a rua me clama, a lua me chama, o amanhã já vem.
Venceste meu medo, meus segredos conheces, não temo a guerra,
Na eterna batalha, meu peito não falha, não nega ou sonega,
Simplesmente ama.