2/06/2006

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06/02/2006 - 15h01
Massa salarial da indústria cresce dois anos sucessivos, para 8,10% em 2005


BRASÍLIA - As horas trabalhadas na produção da indústria nacional em 2005 tiveram um crescimento de 4,54% na comparação com o ano anterior, informou há pouco a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar de positivo, o número foi inferior ao avanço de 5,89% acusado em 2004.Em dezembro, em termos dessazonalizados, houve expansão de 0,10% na comparação com o mês anterior. Sem contar o ajuste sazonal, viu-se queda de 3,72%. De acordo com a CNI, o indicador que reflete a produção industrial apresentou queda desde o terceiro trimestre de 2005. Naquele período, houve um recuo de 0,21% sobre o segundo trimestre. Já no quarto trimestre, a queda foi de 0,19% sobre os três meses antecedentes. Sobre dezembro de 2004, as horas trabalhadas na indústria nacional tiveram uma evolução de 1,35%. O total de pessoal ocupado na indústria do país subiu 4,18% no ano, sobre 2004. O resultado superou o visto no ano anterior, quando a alta havia sido de 3,5%. Em dezembro de 2005, em termos dessazonalizados, houve uma expansão de 0,02%. Sem descontar influências sazonais, o pessoal empregado baixou 0,81% ante novembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 1,04%. O total de salários líquidos reais pagos pelo setor fabril em 2005 exibiu acréscimo de 8,10% ante 2004, quando a expansão observada foi de 9,02%. Em dezembro, a massa salarial cresceu 0,59% em comparação a novembro, considerando o ajuste sazonal. Sem levar o ajuste em conta, houve avanço de 0,62%. Na relação com dezembro de 2004, a CNI observou alta de 5,54%.
Emprego industrial tem crescimento recorde de 4,18% em 2005, diz CNI
ANA PAULA RIBEIROda Folha Online, em BrasíliaO emprego no setor industrial apresentou crescimento recorde em 2005, de 4,18%, contra 3,49% em 2004. O índice foi divulgado nesta segunda-feira no boletim Indicadores Industriais da CNI (Confederação Nacional da Indústria).O documento destaca que o crescimento no emprego no ano passado se deu com mais força no primeiro semestre. "O fato de o número de empregados da indústria ter se expandido significativamente entre 2004 e o início de 2005 fez com que os indicadores de emprego no ano passado, especialmente no primeiro semestre, apresentassem crescimento extraordinário", diz o boletim.Apesar do crescimento recorde do emprego em 2005, a CNI ressaltou a acomodação nos últimos meses do ano. "Reflexo do fraco dinamismo da atividade econômica", destaca o boletim.Em dezembro, o emprego industrial ficou estável na comparação com novembro (índice dessazonalizado). No caso da massa salarial, o aumento foi de 8,1% em 2005, contra 9,02% em 2004, e de 0,59% em dezembro.O crescimento no mercado de trabalho não se reflete no faturamento das indústrias. No ano passado, o crescimento das vendas foi de apenas 2,03%. Mais uma vez a CNI aponta a responsabilidade pelo baixo crescimento nos juros altos e na valorização do real frente ao dólar, informa o boletim. "Afora os juros altos, existe outro fator que limitou a expansão do faturamento real em 2005: a valorização do real, o aumento do poder de compra do real frente ao dólar reduz o faturamento das firmas exportadoras, que recebem em dólar."O índice de utilização da capacidade instalada chegou em dezembro a 80,7%, contra 82,9% de dezembro de 2004 (dados dessazonalizados). No índice original, o indicador caiu de 81,6% em dezembro de 2004 para 79,8% em dezembro do ano passado.
Vendas industriais sobem 2,03% em 2005, bem abaixo dos 15,1% de 2004, mostra CNI
BRASÍLIA - As vendas reais da indústria brasileira caíram 2,38% em dezembro de 2005, na comparação com novembro, em termos dessazonalizados, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI), para quem "a queda foi mais pronunciada do que o usual" para meses de dezembro. Se não forem descontados os fatores sazonais, as vendas apontaram baixa de 5,30% relativamente a novembro. Ante o mesmo mês de 2004, houve alta de 0,90% em dezembro. E no ano fechado foi verificado um crescimento de 2,03% nas vendas reais da indústria nacional -- bem abaixo da expansão ocorrida em igual período de 2004, que fora de 15,11%.Também houve redução, de 0,43%, do quarto trimestre, no confronto com os três meses imediatamente anteriores. A pesquisa da entidade é realizada mensalmente em 12 estados, com cerca de 3 mil empresas.

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